Brand Day London: Greenpeace e Lovers mostram como a identidade visual da marca pode inspirar transformações positivas.

Como as marcas se mantêm relevantes na era de transformação digital incessante? O Brand Day London quer responder a essa e muitas outras perguntas , com estudos de caso de marcas líderes globais. A Lovers, um coletivo de design de Londres, juntamente com seu cliente Greenpeace, apresentou a campanha “End Ocean Plastics”, cujo objetivo é conscientizar sobre a poluição dos oceanos e impulsionar uma mudança imediata de comportamento.

Lovers é um nome adequado para a missão do coletivo, que seu fundador e Diretor Criativo, Alex Ostrowski, descreve como “Um experimento contínuo de trabalhar apenas com aquilo pelo qual você é apaixonado.” Com uma força de trabalho global composta por mais de 80% de freelancers, a Lovers busca conectar designers a empresas, projetos e missões pelos quais são apaixonados.

Integridade e flexibilidade são essenciais para uma identidade visual de marca poderosa

Ao responder à RFP do Greenpeace, Ostrowski tinha em mente um designer que já tinha expressado seu interesse em trabalhar com a organização. Sem surpresa, o que diferenciou a Lovers da concorrência foi ter sua proposta de trabalho apresentada por alguém legitimamente interessado pelo Greenpeace e pela causa da organização. Marcela Teran, a Coordenadora de Arte & Editorial do Greenpeace que liderou o projeto disse: “A Lovers trouxe algo diferente em sua apresentação. A integridade.”

A abordagem da Lovers para o projeto começou, literalmente, retirando lixo do estuário do Tamisa em Londres, o que criou a base de inspiração da campanha. Depois, eles criaram uma fonte personalizada que parecia um plástico que havia entrado em decomposição no oceano. Além da fonte, a Lovers criou um kit de ferramentas criativas flexível, que diversas equipes do Greenpeace e seus apoiadores poderiam usar para promover a campanha. Era essencial que o Greenpeace pudesse usar os elementos criativos fornecidos pela Lovers e transformá-los para que pudessem ser usados em novas campanhas no futuro, como observado por Marcela: “Somos bombardeados por mensagens o tempo todo e parte do desafio é criar uma identidade que não seja cansativa”.

A identidade visual da marca pode inspirar transformações positivas.
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